quinta-feira, 7 de abril de 2011

Governo corrige para 11 número de mortos em ataque em escola no Rio

Atirador também morreu. 18 pessoas estão feridas. Tiroteio ocorreu em escola em Realengo, na Zona Oeste do Rio.

Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou contra escola municipal Tasso de Oliveira, em Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo) 
Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou
contra escola municipal Tasso de Oliveira,
em Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)
O secretário de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, corrigiu para 11 o número de mortos no ataque a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira (7). Mais cedo, ele havia afirmado que 13 pessoas morreram no tiroteio. As vítimas são 9 meninas e 1 menino, entre 12 e 14 anos, além do atirador.  O número de feridos também diminuiu: ao invés de 22, são 18 os feridos.



Ainda segundo Côrtes, a maioria das vítimas foi atingida na cabeça e no tórax. “É uma situação muito triste. Nunca ia esperar experimentar na minha vida uma experiência como essa. Vi toda a equipe nos corredores. As pessoas chorando desesperadas. É uma situação de violência desnecessária contra crianças,” disse.


Entre os feridos, três já passaram por cirurgia e há outros transferidos para o Instituto Nacional de Traumatologia (Into), Hospital Pedro Ernesto, Hospital de Saracuruna e Hospital da Polícia Militar.

Atirador deixou carta

O atirador foi identificado pela polícia como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno da escola.


De acordo com o coronel da polícia Djalma Beltrami, Wellington deixou uma carta, segundo ele, com inscrições complicadas, no local. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.


Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.


Segundo a polícia, uma equipe da Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) passava próximo ao local e foi à escola depois de ver crianças correndo pela rua.
Fonte: G1 Rio

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