sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cantor de “Minha Mulher Não Deixa Não” vira ídolo em três meses

Em três meses, ele saiu do anonimato dos bares de Paulista, na Grande Recife, para estrelar a partir do próximo dia 25 a nova campanha do Ministério da Saúde para incentivar o uso de camisinhas no Carnaval.

Cantor da noite há 26 anos, Reginho gravava CDs caseiros para vender nos bares em que cantava. Um deles, com o futuro sucesso, foi incluído em outro CD, de seu amigo DJ Sandro. Foi esta versão que caiu na rede. 
 

Foi o bastante. Até agora exibido mais de 7 milhões de vezes no YouTube, além de pelo menos mais 5 milhões de visualizações de cópias postadas por fãs, o vídeo transformou em mania Reginho e sua canção sobre um marido que sofre com sua mulher dominadora.

“Tem algo de autobiográfico na letra, mas também é muito que que vi pelos bares da vida”, conta Reginho. “É comum o fã chegar perto e desabafar frases do tipo ‘Como é que você descobriu que minha vida é assim?’.”

A música será uma das mais executadas do Carnaval. “Todo trio elétrico vem falar comigo que vai tocar meu sucesso”, afirma Reginho, que fechou sua agenda de shows até abril.

Reginho conta com bons divulgadores de sua música. Além do Aviões do Forró, que estourou com a canção e gravou clipe com o próprio autor, pesos pesados do mercado incluíram “Minha Mulher Não Deixa Não” em seus shows, como Ivete Sangalo, Alexandre Pires e o grupo Parangolé, que teve o hit do verão passado, “Rebolation”.

A mesma rapidez que espalhou o hit do cantor também se registrou no surgimento de paródias e plágios.

Reginho gravou também “Calada”, que é a “resposta” do marido que se impõe, cantando “vou sim, minha mulher não manda em mim”.Ele se diz orgulhoso de estrelar a campanha da camisinha. “Para quem fugiu de casa aos 13 anos para cantar no circo, é muito mais do que eu poderia querer”, diz, para após completar dizendo que depois de 15 dias voltou para a casa da mãe.

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