Governador quer que homens das Forças Armadas ficam até julho de 2011. Ele disse que a presidente eleita está 'satisfeita' com parceria.
O governador explicou que a permanência de militares é necessária no primeiro semestre do próximo ano porque não há, atualmente, efetivo suficiente de policiais militares para montar a UPP. “As forças [federais] que fazem hoje o trabalho solicitado por nós fazem um trabalho de contenção. Outra coisa é o trabalho de patrulhamento. Por força do efetivo que precisamos para isso, nós teremos nesse processo de transição, até a chegada da nossa UPP, no final do primeiro semestre, um efetivo do Ministério da Defesa. Em torno de dois mil homens”, afirmou.
Cabral elogiou a parceria entre forças policiais estaduais e federais na ocupação da Vila Cruzeiro e do Morro do Alemão. Segundo ele, a atuação da Polícia Federal e das Forças Armadas deverá ser solicitada em outras operações de combate ao tráfico no estado.
“Esse modelo que estamos implementando é um modelo que existe há dois anos. É um modelo que as Unidades de Polícia Pacificadora se mantém. Agora, com essa novidade nesse momento complexo do [Morro do] Alemão e Vila Cruzeiro, para outras comunidades que sejam igualmente complexas, o que a gente percebe, o que sente, é essa parceria, essa camaradagem, essa aliança para o bem.”
O governador disse ainda que Dilma está “satisfeita com esse modelo de integração”. De acordo com ele, a parceria deve continuar no futuro governo. “Quando o poder do Estado de Direito democrático se articula, o poder marginal se assusta. A grande vitória dessa operação é que tivemos juntos Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Forças Armada juntos auxiliando uma política de segurança pública do estado. Não ficou aquela falsa dicotomia, de que sai o estado e entra o governo federal ou sai o governo federal e fica só o estado.”
Por Jerlandio Moreira
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