AGRADECIMENTO AOS MEUS GRANDES MESTRES

Desde criança venho descobrindo coisas novas, aprendendo a me relacionar com as pessoas e mostrando a minha capacidade. Tudo começou com um simples B A BA que com uma forma simples de ensinar a Dona Lilia juntamente com Toinha me ensinaram a pronunciar.

Lembro do grande Altivo que estava sempre com um palitinho na boca, esse era seu amigo inseparável, aprendi com ele a contar.

Foram ao longo de vários anos que descobrir com pessoas novas a cada ano, um nível mais elevado de aprendizagem, mas todo esse conhecimento que adquiri foi graças à mestres que fizeram de seu trabalho uma ferramenta de construção de uma sociedade. Acredito ser a educação, a chave de acesso para um futuro digno, um país com desenvolvimento, e a educação somente cresce com a ajudinha de seus principais responsáveis, são os “Educadores”, “professores” e “orientadores da vida.

A língua portuguesa é sem duvida uma das principais disciplinas escolares que obrigatoriamente temos que estudá-las, pois é através dela que aprenderemos a comunicar-se com outras pessoas, e durante as minhas etapas de aprendizagens nos níveis fundamental e médio, contei com a ajudinha básica de pessoas bastantes significantes como a Magnólia que mostrava ser durona, mas que acabava mesmo levando em consideração um errinho simples. Também tive a oportunidade de conhecer Vandigelma, que foi um encontro passageiro mas que durou o tempo suficiente para que eu aprendesse muitas coisas. Já concluindo o Ensino Fundamental, surge o grande Renê, tenho que confessar que esse pegou pesado, me deixou de castigo por muito tempo na conjugação dos verbos e interpretação textual, mas graças à esse mestre aprendi pelo menos as pessoas no plural e no singular, e já é muita coisa.

Já chegando à um nível mais elevado de Ensino, o Médio conheci a Ivete e a Sandra que me obrigaram a estudar “Literatura”, é inacreditável mas eu aprendi, inclusive foi com Sandra que aprendi a redigir.

A matemática é indispensável na vida das pessoas e essa viagem no mundo dos números me deu a oportunidade de conhecer grandes feras como o Dehon, que além da matemática também ensinava ética e comportamento na escola, o Ananias que fazia com que o assunto mais chato se tornasse mais interessante. Também aprendi coisas novas com a Amanda que com sua sensibilidade sempre ajudava o aluno facilitando os conteúdos. E pra finalizar, o Erivan que com muita responsabilidade, assumia as disciplinas de Matemática e Física, e confesso que foi somente a partir desse educador que aprendi a gostar da matemática.

Ciência, os estudos das ciências sempre foram os conteúdos que me chamaram à atenção, estudos da natureza, do ser humano, da química, enfim, temas de fundamental importância, e iniciei os estudos sobre meio ambiente com Elizangela que depois passou para o estudo dos seres vivos que inclusive me deixou reprovado, ainda lembro professora, foram tantas tentativas, provas e mais provas, mas não deu certo. Nessa equipe também conheci os Doutores Carlos, Paulo Pinto e João Pinto, que provaram ser experientes e competentes na educação. Por fim o João Alcimar, que no ramo da Física mostrava ser durão, mas que de certa forma fazia com que os alunos tivessem mais interesse e conseqüentemente participassem das aulas.

Historia, confesso Gessione que era chato estudar os indígenas, historia não era muito a minha praia, mas a sua forma de ensinar fez com criasse um laço de carinho com a turma. Tive a oportunidade de também conhecer o trio: Marli, Hidalgo e Marilú, que usavam a mesma metodologia de ensino sendo que Marli pegava mais no meu pé, foi ela quem me ensinou a usar o termo “ME”, antes só usava o “SE”.

Já na Geografia, aprendi a formação do espaço e a divisão dos continentes, mas contei é claro, com a ajuda de grandes mestres. Um deles eu dei tanto trabalho que recebia até advertência o Laercio, o outro mostrava muita segurança no que ensinava e usava em suas aulas somente lápis e quadro, nada de livros e apostilas, mas só tem um problema, ninguém conseguia “colar” nos testes dele, este não sofreu comigo, fui eu que sofri com ele, o grande Elmo. E por fim o Jeone Morais, que assumia ao mesmo tempo o papel de diretor e professor, sempre tinha uns 15 minutinhos de atraso somado a 20 de sermão, a aula acabava que fugindo do objetivo, mas quando a assunto era ligado a geografia ele se garantia.

Nesse mundo globalizado é preciso que as sociedades estejam atentas para acompanhar o processo de desenvolvimento e o estudo de uma outra língua é muito importante para o contato com outras nações, e conheci o Inglês com a ajuda de Ozamir Lima, em seguida com Francilene Lopes que com o seu carisma recebia o titulo de mãe da turma. Depois veio o Jonas Filho que além de ensinar Inglês, mostrava a importância de seguirmos ao nosso salvador Jesus Cristo.

Ainda conheci a Magna Souza que ensina Artes e Cultura, muito preocupada com a participação dos alunos nas aulas acabava fazendo atividades recreativas que funcionava direitinho.

Os estagiários também merecem ser destacados, o Hugo (Sociolgia) , a Antonia Maia (Biologia), o Osório (História) e a Claúdia (Inglês).

Hoje, já me encontro no nível superior de aprendizagem e não posso esquecer essas pessoas que fizeram com que eu estivesse aqui, aqueles que me ensinaram a caminhar, que me ensinaram a lutar por um mundo diferente.

Obrigado amigos professores por me ensinar a escrever esse texto, a ler as palavras e a contar. Descobri que a vida é cheia de obstáculos que podem ser superados.

Mais uma vez, obrigado, mestres, professores, educadores, professores e amigos.

João Francisco Leite dos Santos

Estudante de Ciências Sociais na UERN