sábado, 18 de junho de 2011

Direto da Paraíba Jerlandio Moreira ao Marmota Apodiense

Amigos e amigas, infelizmente estou sem acesso a internet e sem acesso a telefonia móvel, aqui em Cabaceiras não tem sinal nem da TIM nem da Claro, por esse motivo nossa delegação apodiense esta sem  nenhum contato, o que nos impossibilita de manter a atualização do Blog.

Mas em fim, as discussões do intercambio estão rendendo bons debates, estamos conhecendo a realidade de muitas organizações de juventude do nosso Nordeste. Muitas idéias bacanas estão surgindo para que possamos fortalecer a nossa rede de jovens do município de Apodi, como bem, articular a formulação de uma rede de jovens no território, nossa grande meta ao chegarmos em Apodi.

Em breve postaremos as fotos do evento, aproveitei um pequeno intervalo nas atividades para dar uma olhadinha aqui no blog, de forma muito rápida, pois o tempo de internet aqui esta super limitado.

Estaremos retornando ao nosso querido Apodi na Segunda -feira, onde iniciaremos de fato a luta Para realizar o Acampamento de Férias.

Aos queridos amigos que deixaram comentários aqui no blog referente a postagem que fiz sobre o “Debate” com o doutor, não se preocupem, li todos e postei alguns. Sobre o fato de eu não ter feito nenhuma outra postagem foi devido a viagem, mas garanto que ao chegar as terras apodienses tomarei as devidas providencias.

No mais, um forte abraço. Nos comunicaremos  em breve.

Por Jerlandio Moreira
Cabaceiras, Paraíba

Um comentário:

José Lopes disse...

Estou vendo que foi deflagrado o movimento de combate ao Projeto de Irrigação da Chapada do Apodi.
Dentre a argumentação técnica já abordada eu ainda acrescentaria que aquela região é a que ainda guarda algumas porções de florestas nativas típicas da região da Chapada do Apodi. Aqueles solos não suportam um cultivo intensivo, pois são solos rasos, com muitos afloramentos rochosos de pedras calcarias. Não comportam um intensivo processo de mecanização. É um ambiente extremamente frágil, domado pela experiência dos seus antigos trabalhadores rurais, adquirida na escola da vida, que sabem como manejar aqueles solos e fazê-los produzir, como o fazem há mais de um ou dois séculos. Nas matas que restam, todos sabem, recepcionam as aves de arribação (avoêtes) que todos os anos vêm ali fazer a postura para se reproduzir, como ocorre naquela pequena propriedade que herdamos dos nossos saudosos pais onde, por exemplo, há áreas de pedras calcárias, composta por terras com afloramentos rochosos, tipo os lajedos de soledade, João Pedro, Quixabeirinha, Coaçú, etc. Um projeto de irrigação ali, com exploração intensiva, vai destruir toda aquela floresta e o habitat natural do que ainda existe de fauna silvestre, como o Peba, o Tatu, o Tamanduá, a nambu roxa, a corduniz, a juriti etc. É claro que o povo da chapada, aqueles que possuem suas pequenas propriedades cujas ocupações originárias têm mais de 100 anos, tem o direito de terem acesso a água. Que irriguem a chapada para beneficiar as famílias que ali estão, pois sempre lutaram e sofreram muito com a escassez d'agua por ali; merecem ter acesso a esse precioso líquido. Agora, desapropriar, fazer adensamento populacional, gastar centenas de milhões sem garantia de retorno econômico, pois fadado ao fracasso, conforme as experiências que foram relatadas pelos que subscreveram o manifesto que ora examino, é um absurdo; é desperdício do tão suado e escasso recurso público tirado a ferro e fogo da sociedade, muitas vezes para o utilizarem mal, como no caso em comento. Parabéns a todos por esse movimento. Espero que vençam.

Eu autorizo a divulgação, pois estou exercitando um direito fundamental do cidadão, assegurado na nossa constituição federal, que é a liberdade de manifestação.

JOSE LOPES DE OLIVEIRA, Engenheiro Agrônomo, Advogado, Especialista em Zoneamento Sócio Econômico e Ecológico e em Direito e Gestão Ambiental. Nascido no meio rural viveu de 1960 até abril de 1977, na Chapada do Apodi, nas pequenas terras dos seus pais, no Sitio João Pedro, inicialmente em terras do saudoso Mestre Abílio, intercalando com períodos nas cidades de Apodi; nesta estudou a complementação do curso primário e, em Mossoró, fez o antigo Curso Ginasial, o Científico e graduou-se na saudosa ESAM em 1976. Desde abril de 1977 reside na Amazônia, no pujante Estado de Rondônia, unidade federada que já acolheu muitos Apodienses como eu e minha esposa Maria José.