A liberdade de expressão no Brasil está ameaçada. Pelo menos é o que revela a avaliação da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa), apresentada no último domingo (7) em Mérida, no México, durante sua 66ª assembleia geral. O documento analisa anualmente as ameaças ao livre exercício do jornalismo nas Américas.
Preparado pelo representante do Brasil na SIP, Sidnei Basile, do Grupo Abril, o relatório evidencia que a esquerda brasileira - que é maioria tanto na Câmara como no Senado - apresenta ameaças. O profissional afirma que conceito de "controle social da mídia é o novo nome da censura". À Folha de S. Paulo, as declarações da presidente eleita, Dilma Rousseff, foram consideradas "ambíguas" pelo diretor da SIP, Ricardo Trotti. "Se forem aprovadas as reformas para instalar o controle social da mídia, será gravíssimo", explicou.
Por outro lado, Franklin Martins, ministro da Secretaria de Comunicação Social, afirmou que a impressa deve ser livre. "Cada um publica o que quer. O Brasil não vive ameaça à liberdade de imprensa, basta abrir os jornais. O governo é espinafrado por quem quer que seja e quem bem entende", disse o ministro.
Nesse viés, a próxima terça e quarta-feira está reservada para as discussões junto com o governo Lula, em Brasília. Na ocasião, o novo marco regulatório para a mídia no país será pauta.
Com informações da Folha de S. Paulo
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