Lula também com Carlos Eduardo
Dirigente nacional do PT e ex-ministro da Casa Civil da Presidência da República, José Dirceu fez uma visita à sede do diretório estadual do PDT na manhã desta sexta-feira (18).
Dirceu foi recebido pelos pré-candidatos do PDT a governador e a vice-governador, Carlos Eduardo e Álvaro Dias, respectivamente.
O dirigente petista confirmou a participação do presidente Lula e da ex-ministra Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência da República, na campanha de Carlos Eduardo.
Em contato com a imprensa, após a reunião com Carlos Eduardo e Álvaro Dias, José Dirceu lembrou que o PDT integra a base de sustentação política do presidente Lula e que, no Estado, também fará parte do projeto de eleger Dilma Rousseff.
“É importante que estejamos juntos com o PDT, aqui no Rio Grande do Norte”, destacou o ex-ministro, que estava acompanhado do deputado estadual Fernando Mineiro (PT).
Também ao fim da reunião, Carlos Eduardo disse ter tido uma conversa “positiva” com o ex-ministro.
Relatou ainda que José Dirceu confirmou o posicionamento já externado por Lula em sua última passagem por Natal, há duas semanas: de que o presidente estará no seu palanque na sucessão estadual.
“A mesma coisa já havia sido dita pela candidata Dilma Rousseff na convenção nacional do PDT, sábado passado. Aliás, ela também disse que virá ao Rio Grande do Norte para também participar da nossa campanha”, acrescentou Carlos Eduardo.
Ainda no encontro na sede do PDT, Carlos Eduardo entregou a José Dirceu um exemplar do seu livro “Para uma História do Parque da Cidade”, lançado recentemente.
O dirigente petista agradeceu o gesto. Afirmou ainda que já tinha ouvido falar no Parque da Cidade e lamentou o seu fechamento.
Fonte: RRH
Um comentário:
Decisão do TSE pode impedir candidatura de Wilma de Faria
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu ontem que a lei Ficha Limpa, que proíbe candidaturas de pessoas condenadas pela Justiça, vale para quem foi condenado antes de a lei entrar em vigor, no dia 4 de junho deste ano. Com isso, a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), que foi condenada em 2 de fevereiro, por improbidade administrativa, pode ser impedida de concorrer às eleições de outubro próximo.
Wilma foi condenada por ter utilizado a Procuradoria do Município para defendê-la em um processo eleitoral, no ano 2000, época em que a ex-governadora era prefeita de Natal. O processo foi devolvido ao Tribunal de Justiça do RN (TJRN) para que seja aplicada a punição, mas a ex-gestora ainda pode recorrer. Caso ela não consiga se livrar da condenação, a questão será analisada pela Justiça Eleitoral, que poderá cassar o seu registro de candidatura.
A condenação de Wilma foi definida pela Segunda Turma do STJ. O relator do processo, ministro Humberto Martins, havia votado pela absolvição. Entretanto, os demais membros da Segunda Turma seguiram o voto do ministro Mauro Campbell Marques, que considerou que não havia como acolher a defesa da ex-governadora de que havia interesse público quando a Procuradoria do Município a defendeu em processo eleitoral.
Com a decisão do STJ, o processo retornou ao Tribunal de Justiça, que remeterá para a Vara da Fazenda Pública. Embora se trate de uma chefe do Executivo, o trâmite em primeira instância ocorre por se tratar de uma ação de improbidade administrativa. Os procuradores do Município Francisco Honório de Medeiros Filho e Marise Costa de Souza Duarte foram inocentados pelo STJ no mesmo processo.
O Tribunal de Justiça do RN, em 2002, entendeu que a representação da chefe do Poder Executivo Municipal pela Procuradoria Geral do Município durante o período eleitoral não configura ato de improbidade administrativa. Mas o Ministério Público estadual recorreu ao STJ, defendendo que a utilização da procuradoria pela então prefeita e candidata à reeleição configurou improbidade administrativa, o que também foi entendido pelos ministros do Superior Tribunal de Justiça.
A decisão de fazer valer a lei "Ficha Limpa" para processos anteriores à data de efetivação da lei foi tomada pelo TSE com maioria de seis votos a um. O parecer do Ministério Público Eleitoral foi pela aplicação da lei não só nos casos posteriores a 4 de junho, mas em todas as hipóteses em que estiver configurada.
Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da ex-governadora para questioná-la sobre o seu posicionamento diante do fato, mas até o horário de fechamento desta edição (12h) não tivemos retorno.
Postar um comentário