segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Poema da Liberdade.

Sem a Ordem, e com Progresso.

No decorrer da nossa história
Vieram nos ensinar
Que o jovem é o futuro
E o amanhã irá chegar
Mas se esperar o amanhã
Pra gente poder agir
Pode ficar muito tarde
E a gente nada conseguir.


É assim a verdade
Nesse país contraditório
Riquezas têm aos montantes
Mais o povo só engole
Poeira da sociedade
Que se diz desenrolada
E crescente... o que não pode.

É difícil a realidade
Nua e crua no Brasil
Este Sol da liberdade
Que em raios fulgidos sumiu
.
Ó pátria amada idolatrada
Salve, salve ó mãe gentil.
Qual o papel do jovem
Neste imenso Brasil?
Teus filhos não temem a morte
Não foge, prefere lutar.
Mas é com balas de açúcar
Que pretendem nos enganar ...

Se o penhor dessa igualdade
Como posso assim dizer?
Se muitos morrem de fome
Enquanto tantos a bem viver.
No prato arroz e feijão
Sem mais nada pra comer,
Conquistar com braços fortes
E assim poder dizer:
Em teu seio ó liberdade
E lutar, serve pra’que?
Desafia em nosso peito
A própria *morte, pra morrer?

Ó pátria amada idolatrada
Salve, salve ó mãe gentil.

Gigantes pela própria natureza
Pequenos pela força da nobreza.


Brasil, um sonho intenso,
Um raio vivido...
Pois é só de sonho que se vive nessa terra
Que pra os pobres é o rico que impera.
Se em teu formoso céu, risonho límpido,
E a imagem do cruzeiro resplandece
É a face do oprimido e do guerreiro que a enaltece.

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
Cultivada pelo suor do oprimido
Que hoje cala em frustração de seus valores...
Nossos bosques têm mais vida
Nossa vida em teu seio mais amores
Protegidas pela força dos excluídos
Destruídas pela mão dos opressores...

Ó pátria amada idolatrada
Teus lindos campos tinham mais flores,
Teus bosques mais vidas
E as vidas tinham amores...

Ó pátria amada idolatrada
Salve, salve-nos ó mãe gentil.


Brasil, de amor eterno seja símbolo,
De um lábaro que ostentam estrelados
Hoje vivem perseguidos sem destinos
De viver numa nação de desigualdade...
Fulguras, ó Brasil florão da América,
Que não passa de uma nação descontrolada.
E diga o verde-louro desta flâmula
- paz no futuro e gloria no passado
Da qual será impossível de viver
Se a ordem for essa implantada...

Mas, se ergues da justiça clava forte,
Verás que um filho teu não foge a luta
Que hoje grita pela nossa liberdade
Pela queda impetuosa dos opressores
Gigantes pela própria natureza
És belo, é forte, impávido colosso,
E o teu futuro é quem espelha a grandeza
De lutar com garra e força
Sem ter medo da incerteza...

[...]

É esta a realidade que queremos construir
Pra que nesse país emergente
De fato possa existir
A população vivendo, e comendo,
Com direito de ir e vir.

Segurança familiar, hospitalar e educacional,
É uma questão política, econômica e social,
Precisa ser resolvida para melhorar a vida
Do povo que vive mal.

Ó mãe gentil...
Terra adorada, entre outras mil,
És tu ó Brasil a pátria amada
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada Brasil!


Autor: Jerlândio Moreira

*Morte: Significa os poderosos, os políticos, os senhores latifundiários,

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