Hoje ao levantar, parei por alguns instantes e tentei buscar no funde de minha mente bisara uma matéria que viesse a expressar meu sentimento e repudio a classe política de nosso estado e também de nosso município, pelas porcalhadas (sem ofender os porcos) que vem acontecendo e que maior parte de nossos cidadãos se negam a enxergar.
O pior não é ser enganado pelos POLITICOS CORRUPTOS, é se omitir, se negar a lutar, se negar a falar, é ser cor ou partido quando maior parte do povo passa por necessidades.
Sabe, não consegui transcrever minha decepção, daí resolvi visitar os blogs, atrás de alguma inspiração...
Foi ai que encontrei não só inspiração, mas algo que realmente vale apena parar, lê e refletir.
Transcrevo agora um texto do Blog Apodidigital do amigo Assis Junior.
Veja:
Apodi completa agora redondos 174 anos de emancipação política. O que há para se comemorar neste dia, quando continuamos tão dependentes de mãos que não nos socorre? Ontem aconteceu o um ato civil, o qual serve de exemplo para todas as cidades do estado, o qual foi expressivamente boicotado. Da classe a nível de estado nós estamos até acostumados, mas da prefeita que é sinônimo de mudança, a atitude foi nova. Mesmo o arcaico ex-prefeito Pinheiro, um dos cidadãos mais odiados de nossa Apodi, estava lá ano passado. O "veinho bom" foi vaiado, recebeu críticas ao pé do ouvido, mas estava lá. Pra frente, tem mais.
O presidente do DNOCS, Helias Fernandes, estará aqui nesta data (ele foi convidado, vamos ver se vem), mas virá apenas para comer do bolo. Sobre o que mais nos interessa vai ficar para depois. Dr. Helias quer ser deputado novamente e quer o voto de Apodi, porque o que se passa na cabeça dele "é que Apodi, ainda não tem capacidade de fazer seu deputado, infelizmente". Infelizmente não há o que se esperar deles. Mas Apodi pode votar! Ser votado ainda não! Votar sim, votado não. Sim. Não. Me Jane, você Tharzan. Vamos em frente.
Hoje será cortado um bolo de 17,4 metros em referência a data da emancipação política numa cidade que é preza ao bicudo e ao bacural. Onde quem acha que ganhou, leva as chicotas um pouco mais alegre em relação a quem perdeu... perdeu o quê? O quê? O bolo é grande, mas não mata a fome de dignidade, a fome da real emancipação. Acabou não.
Fim da campanha de 2008, a primeira que passei em Apodi após 10 anos. Parecia existir uma segregação, um aparthead, as esquinas dos aparthead. Um daltonismo bicolor: vermelho e verde. Você não era gente, você era bicho. Cangalha e viseira pra que te quero... São 174 anos. E quantos mais será preciso? Continua.
O açougueiro, quando tem um cachorro perturbando muito, ele, como diz no popular: "bota bola" (bolas de carne envenenadas para matar os animais que ficam perambulando nas proximidades do açougue) para acabar (matar) o problema. Hoje em Apodi temos um centelha de uma instituição pública que tem funcionando bem: a câmara municipal. Para alguns é "até quando?", para outros eles "estão atrás de bola para calar". São vistos como cachorros: "Ki, ki, Totó! Ki, ki".
Não acabou. São 174 anos, não é mesmo!? Apodi, você me odeia, mas eu amo você.
Editado por Jerlandio_marmota
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