O Marmota Apodiense conversou com a poetisa Marina de Oliveira Viana que foi homenageada no último dia 14 no Jornal O Mossoroense, em comemoração ao Dia da Poesia.
Marmota: O que levou você a ter essa idéia de fazer cordéis?
Marina: Eu sou muito observadora e observo as pessoas que estão em minha volta, daí tive a idéia de criar historinhas em quadrinhos contando a história dessas pessoas, lembro que quando iniciei, contava a história de familiares. Depois decidi criar poesias, e fiz meus próprios livrinhos com minhas próprias ilustrações.
Marmota: E quais os temas você mais usa em seus cordéis?
Marina: Assim como as historinhas em quadrinhos, os cordéis também falam da vida das pessoas, seus sentimentos e também as dificuldades da vida.
Marmota: Me fale um tema que chamou a atenção de quem já leu seus cordéis.
Marina: As enchentes do ano passado.
Marmota: Você imaginava que aquelas poesias criadas somente por mania, te deixaria um dia conhecida como poetisa?
Marina: Jamais. Eu somente me divertia com elas, meus irmãos sempre gostaram, mas eu não sonhava em publicá-las um dia.
Marmota: E o que levou você a pensar em publicar?
Marina: Eu levei um dia para a escola e alguns colegas gostaram, assim também como a professora Rokatia. Na criação da Academia Estudantil de Letras Poeta Antonio Francisco (AEL), a professora mostrou meus cordéis ao poeta e ele aprovou.
Marmota: Além dos cordéis já apresentados a sua professora, você já escreveu mais algum?
Marina: Sim, e vou continuar escrevendo.
Marmota: O que levou você a ter essa idéia de fazer cordéis?
Marina: Eu sou muito observadora e observo as pessoas que estão em minha volta, daí tive a idéia de criar historinhas em quadrinhos contando a história dessas pessoas, lembro que quando iniciei, contava a história de familiares. Depois decidi criar poesias, e fiz meus próprios livrinhos com minhas próprias ilustrações.
Marmota: E quais os temas você mais usa em seus cordéis?
Marina: Assim como as historinhas em quadrinhos, os cordéis também falam da vida das pessoas, seus sentimentos e também as dificuldades da vida.
Marmota: Me fale um tema que chamou a atenção de quem já leu seus cordéis.
Marina: As enchentes do ano passado.
Marmota: Você imaginava que aquelas poesias criadas somente por mania, te deixaria um dia conhecida como poetisa?
Marina: Jamais. Eu somente me divertia com elas, meus irmãos sempre gostaram, mas eu não sonhava em publicá-las um dia.
Marmota: E o que levou você a pensar em publicar?
Marina: Eu levei um dia para a escola e alguns colegas gostaram, assim também como a professora Rokatia. Na criação da Academia Estudantil de Letras Poeta Antonio Francisco (AEL), a professora mostrou meus cordéis ao poeta e ele aprovou.
Marmota: Além dos cordéis já apresentados a sua professora, você já escreveu mais algum?
Marina: Sim, e vou continuar escrevendo.
Veja a matéria publicada no último dia 14 no Jornal O Mossoroense:
Jovens mostram talento cada vez mais cedo
Uma prova de que aliar educação e arte é uma tarefa eficaz, a AEL desenvolve atividades como grupo de leituras. Foi exatamente num desses encontros, que a jovem Marina de Oliveira Viana, de 16 anos, se revelou num grande talento para a poesia.
A poetisa mora no sítio Cipó, onde mora com seus pais José Lindomar Viana e Maria da Salete de Oliveira Viana, e seus oito irmãos Lindemberg, Livaneide, Roberto, Sandra, Lindomar, Simone, Cilene e Jucival.
Apesar dos estudos virem tardiamente, pois começou a frequentar a escola aos oito anos, não a impossibilitou de aprender. Sua maior paixão hoje é ler, seja textos que falem do cotidiano ou as poesias sensíveis de Fernando Pessoa, seu autor preferido.
"A poesia para mim é algo inexplicável que sai de dentro da gente como se fossem recados do coração. Antes de escrever poesia, eu fazia histórias em quadrinhos. Depois que fui alfabetizada, com mais ou menos nove anos, passei a ler muitos poemas e achava-os lindos!", conta Marina.
O interesse em produzir poesias surgiu através dessa leitura cotidiana. De tanto ler, certo dia falou para si mesma: "vou escrever" e, escreveu. "Comecei a fazer pequenos versos e não parei mais. Eu gosto de escrever sobre muitas coisas, mas amo mesmo é falar sobre os sentimentos e atitudes das pessoas. Primeiro porque cada pessoa é única, tem seu jeito especial de ser. Segundo porque gosto de observar e, através de meus poemas, expor o meu ponto de vista", revela a jovem escritora.
O que torna o trabalho de Marina ainda mais especial é por ela produzir manualmente os pequenos livrinhos de poesias. Ela afirma que essa ideia surgiu por acaso. "Já que eu gostava de escrever por que não criar, produzir um livrinho baseado num real? Então fiz o primeiro, por brincadeira, só para minhas amigas lerem. Nunca tinha pensado em escrever um livro de verdade. Atualmente tenho oito livretos, todos produzidos e ilustrados manualmente por mim".
Um dos fatores mais importantes no ingresso de Marina na área literária é o apoio e incentivo da família. Sua irmã Simone foi a primeira a ler seus versos e pediu para que continuasse a escrever. "Além dela, houve ainda os professores e alunos da escola Lourdes Mota, em especial, os professores Dehon, Raimundinho e Rokatia", destaca.
Seu primeiro livro de poesias será lançado brevemente através da Academia Estudantil de Letras. "A AEL significa uma benção de Deus para mim. Sem ela eu dificilmente conseguiria a publicação da minha obra. E a ideia de ter um livro meu publicado é maravilhosa. Parece até um sonho. Com o lançamento, espero o reconhecimento por parte das pessoas. Torço para que elas gostem das minhas poesias e quero continuar escrevendo muito", afirma.
Marina ainda manda uma mensagem para todos os jovens, cheios de sonhos e planos: "Deus sabe o que faz. Se algo é impossível para você, para Ele não é. Quando Deus age, ninguém impede. Todos nós podemos e temos capacidade de vencer. Basta lutar que Deus dá a vitória. Vão em frente e deixem seus sonhos fluírem".
http://www2.uol.com.br/omossoroense/mudanca/conteudo/universo_dia2.htm
POr João Francisco_Marmota
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